quinta-feira, 26 de novembro de 2009

NÃO EXISTE CLIMA DE “CAÇA ÀS BRUXAS” NO PSB


O presidente do diretório regional do PSB, José Antonio Almeida, disse hoje (25) que não existe qualquer tentativa por parte da direção do partido, tanto no âmbito municipal quanto estadual, de forçar a saída da vice-prefeita de São Luís, Helena Duailibe, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
“Helena Duailibe é presidente do PSB de São Luís e, com certeza, conhece muito bem seus direitos e deveres como dirigente partidária e filiada. Um dos deveres é cumprir as decisões das instâncias partidárias e um dos direitos é sair do partido quando assim lhe convier”, explicou José Antonio Almeida.
De acordo com José Antonio não existe clima de “caça às bruxas” dentro do PSB. “O que não aceitaremos é que quem quer que seja filiado descumpra as decisões partidárias. Se isto vier a acontecer com a vice-prefeita de São Luís, seremos obrigados a aplicar os procedimentos previstos no Estatuto e no Código de Ética do partido, que também garantem amplo direito de defesa”, esclareceu.
José Antonio disse, ainda, que é do conhecimento de todos que o PSB, por deliberação unânime de seu Diretório Estadual, decidiu fazer oposição ao governo ilegítimo de Roseana Sarney. Inclusive, acrescentou, a decisão tomada pelo Diretório Estadual diz que os filiados ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) estão impedidos de ocupar cargos nos níveis de primeiro, segundo e terceiro escalão no atual governo do Estado.
Quanto à ação movida pelo PSB junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para recuperar os mandatos dos deputados Afonso Manoel (PMDB), José Lima (PV) e Paulo Neto (PHS), que saíram do partido, ele afirmou tratar-se de um direito legítimo do partido, uma vez que o Supremo Tribunal Federal decidiu que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar.
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), disse que ninguém é forçado a permanecer no PSB, mas que quem quer que seja filiado é obrigado a cumprir as decisões partidárias. “O PSB não é, nunca foi e não será um “partido de faz de conta. Fazemos política de forma responsável, transparente e coerente”, afirmou.

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